Começamos nossas atividades em 2013, como um pequeno grupo de amigos dispostos a colocar uma roupa bem doida, um nariz vermelho e fazer as pessoas rirem. Naquela época, jamais imaginaríamos que em alguns anos poucos anos, já teríamos visitado mais de 200 quartos de hospitais.

Com o passar do tempo, Deus começou a usar nossas vidas muito mais fora das igrejas do que dentro, e nos apresentou uma mulher incrível, chamada Fani. Através da vida dela começamos a participar de evangelismos de rua (o primeiro foi na Copa do Mundo de 2014, onde conhecemos pessoas de vários lugares do mundo e oramos com muitas delas), hospitais e muito mais.

E esse foi apenas o pontapé inicial para focarmos nosso grupo em trabalhos sociais, porque dali pra cá, a coisa só aumentou. Visitamos ONGs, Escolas, Instituições Beneficentes, Casas de Apoio a Crianças com Câncer, Casas de Recuperação de Dependentes Químicos, Asilos, Hospitais e até Aldeia Indígena. Conversamos com enfermos e sadios; pessoas alegres e pessoas tristes; conhecemos pessoas boas e pessoas não tão boas assim; passamos pela vida de crianças, jovens, adultos e idosos de variadas classes e lugares. Muitas pessoas com histórias incríveis, e outras sedentas por ouvir uma História que mudasse a delas.

O nariz vermelho, definitivamente, mudou nossas vidas. Ao trabalhar com a figura do palhaço percebemos como as pessoas ficam seguras para brincar e desabafar. Observamos como o olhar atento e astuto do palhaço pode captar o momento de libertar o riso preso nas pessoas, pois elas não vêem o palhaço como um ser humano – logo falam de tudo – já que acham que ele não leva nada a sério mesmo… Mas entendemos que essa figura despojada e carismática precisa de estudo, ensaio, cuidados, etc. Para que as pessoas relaxem, temos exaustivos momentos de ensaio, porque essa é nossa função: nos preparar para o momento desconhecido. O palhaço transformou nosso exterior ao exigir nosso esforço, mas mudou muito mais o nosso interior, ao nos permitir conhecer o interior de outras pessoas.

Ao longo dessa jornada também fizemos amigos muito queridos que sempre confiaram em nosso trabalho – e vale um destaque especial para a Rose, da Igreja Batista Ebenezer, e o querido Pastor Elizeu, pois desde lá no comecinho, sempre acreditaram em nós e nos apoiaram muito. Além deles, com certeza há muitas pessoas que nos ajudaram muito até aqui e a quem somos muito gratos, mas não temos espaço para citar todos.

Hoje, após cinco anos de trabalho, já tivemos a oportunidade de dar treinamentos, workshops, cursos, compartilhar e trocar experiências artísticas (e de vida) com muita gente. E nosso objetivo é crescer muito mais, levando um sorriso e uma esperança para aqueles que mais precisam.

Agradecemos primeiramente a Deus por toda essa história, e também a todos vocês que nos acompanham e torcem por nós! Que Deus abençoe a cada um de forma especial.

Uma beijoca vermelhinha da Trupe do Riso!